
No cruzar das avenidas Goiás e Anhanguera, lá está ele. Seu olhar é fugaz. Semblante autoritário. Suas vestes são firmemente abotoadas, seus cintos afivelados. O punho firme segura o bacamarte, arma de fogo muito utilizada no século XVIII. Na outra mão uma bateia, símbolo da exploração do ouro, e uma espada. Carrega também junto ao cinto um pequeno canivete. Aventureiro e destemido, foi considerado inimigo invencível pelos índios das terras goianas, por isso era chamado de diabo velho, Anhanguera na língua indígena.